Estamos chegando a um limite inaceitável. Está na hora de todos que amam e curtem o futebol darem um basta aos marginais travestidos de torcedores organizados. Chega! Ninguém suporta mais as atitudes irracionais de violência, estupidez e delinqüência de um monte de maloqueiros que se disfarçam de torcedores e que só agem em grupo. Se um integrante da mancha azul e outro da comando alvirubro se encontrarem no meio da rua sozinhos, duvido que eles briguem ou troquem tapas. Eles são covardes e só agem em grupo. Definitivamente, o assunto torcida organizada é um caso de polícia. Alguns setores começam a reagir. No final de semana uma atitude interessante veio do Estádio Couto Pereira em Curitiba. Responsável pelas lamentáveis cenas no ano passado no jogo Coritiba x Fluminense, os torcedores organizados foram vaiados pelo torcedor comum e na entrada do estádio foi preso um marginal com uma faca enrolada em uma camisa de uma torcida organizada. Este é um exemplo a ser seguido. Conheço muita gente ligada a torcidas organizadas, tanto em CSA como em CRB, mas infelizmente os ‘cabeças’ do movimento não possuem controle sobre os membros e isso é um ponto inaceitável para que as torcidas pudessem ter outra visão. Existem trabalhos pontuais de doar sangue – como fazem alguns membros da Mancha Azul – ou até mesmo desenvolver eventos sociais para crianças carentes, como faz a Comando Alvirubro. Apesar de belas atitudes, estas são mínimas se comparadas ao estrago que é feito a cada jogo pelas organizadas. No entanto, a reação não pode ser apenas por parte do torcedor comum. É preciso que todos se engajem. Nós da imprensa precisamos de um posicionamento claro contra este estado de violência. Muitos ficam em cima do muro, por medo ou por ligação com os líderes. Jogadores, isto mesmo, jogadores precisam mudar sua estratégia. Tem um monte deles que por média, medo ou até mesmo porque já participaram destes movimentos, usam camisa por baixo, fazem símbolos das organizadas e tudo mais. Estão dando um tiro no pé. Os mesmos maloqueiros que gritam o nome deles, mais tarde, vão tentar agredi-lo ou até mesmo exigir a sua saída do clube. E por que não falar dos dirigentes. São extremamente comprometidos com qualquer que seja a facção, pelo simples fato de se sentirem acuados, com medo de posicionamentos contrários às torcidas e também de perderem “apoio” às suas administrações. Vai existir um momento em que os dirigentes vão precisar reagir e não terão mais força. Torcidas organizadas possuem privilégios inaceitáveis. São donos de bares e dão prejuízo aos seus clubes. Vendem material próprio e não material oficial do clube. Recebem ingressos com preços diferenciados. Até na hora do incentivo, cantam e chamam mais o nome da torcida que o nome do próprio clube. Por fim, MP e Polícia Militar precisam ser duros e definir punições rígidas contra estes vândalos. Chegou a hora de reagirmos. Não dá mais para ficarmos reféns de maloqueiros que estão prejudicando o futebol como um todo.
quarta-feira, 3 de março de 2010
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