Na última segunda-feira ao participar do programa mesa redonda diante do presidente do CSA, Jorge VI, elogiei a postura dos dirigentes em se entenderem fora de campo. VI informou que apesar do regulamento estabelecer a divisão da renda em 60% para o vencedor e 40% para o perdedor, os dois clubes haviam acordado que a renda seria dividida meio a meio. Depois de uma decisão de dividir os espaços no Estádio Rei Pelé, o CSA resolveu “retaliar” e desfez o acordo com o CRB. Agora quem ganhar terá 60% e quem for derrotado ficará com 40%, em caso de empate, o valor será 50%. Nossos dirigentes também fizeram trapalhadas em um assunto que é de responsabilidade da policia militar. Não sou técnico em segurança, mas os responsáveis por isso acham que as arquibancadas devem ser divididas e precisam assumir a decisão e a responsabilidade das suas decisões. Mesmo o CSA sendo o mandante e a tradição determinando que a torcida azulina ocupe as grandes arquibancadas me parece injusto – e arriscado a titulo de segurança – amontoar a torcida do CRB nos espaços restantes do estádio. A direção do CSA assinou uma carta para reafirmar seu posicionamento quando na verdade deveria apenas informar que a responsabilidade era dos órgãos de segurança. Com “grand finale” tivemos os ingressos postos á venda desrespeitando o código de defesa do consumidor, obrigando as pessoas a doarem alimentos para poderem ter descontos no preço dos ingressos e não disponibilizarem um preço diferenciado para aqueles que irão para as arquibancadas baixas. O resumo de tudo é que nossos dirigentes continuam os mesmos: são atrapalhados, jogam para a torcida, discutem picuinhas e criam dificuldades para o torcedor.
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caro alberto.gostária se possivel,saber se o rei pelé será reinaugurado totalmente concluido ou se ainda tem alguma área de arquibancada interditada.pois caso esteja totalmente concluido,não faz nenhum sentido,se dividir a arquibancada de direito utilizada a 40 anos pela torcida do csa.se eesa for a realidade atual,eu deixo definitivamente junto com a minha familia, de frequentar o nosso já combalido futebol.eu nunca pensei que iria viver para um dia ver um absurdo desse acontecer. um abraço.
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