terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Falou o quis e ouviu o que não quis

A declaração do presidente Gustavo Feijó, afirmando que o CRB havia sido beneficiado por um erro do árbitro Charles Hebert, foi uma clara resposta ao infeliz “labafero” feito por Miguel Moraes após a derrota do CRB para o ASA. O resumo da ópera é que os dois estão errados. Não é legítimo um dirigente de clube dizer, por exemplo, o que Miguel Moraes falou, atirando para todos os lados e agindo como um histérico torcedor. Faltou algo simples ao dirigente do CRB: equilíbrio. Conforme o próprio Blog Antenado já havia publicado, Miguel falou por si e causou um mal-estar na direção do CRB, que discordou das suas declarações. A prova foi o pedido de desculpas de José Serafim ao presidente da CEAF, Hércules Martins. Não sei se Serafim também pediu desculpas a Gustavo Feijó, que foi abertamente acusado de torcer pelo ASA e que deveria levar o troféu para Arapiraca. Se não pediu desculpas, até mesmo em público, deveria ter pedido e com certeza evitaria a declaração dada por Feijó no dia de ontem. Da mesma forma, o presidente da FAF também foi extremamente infeliz ao afirmar que o CRB foi beneficiado pela arbitragem. Claramente, Feijó desabafou com tudo o que ouviu e foi dito na semana passada. Mas o equilíbrio de quem dirige é justamente saber evitar este tipo de discussão. Do alto do cargo de presidente da FAF, Feijó não deveria trocar declarações com outros dirigentes que agem apenas com emoção. De lado a lado, falou-se o que quis e ouviu-se o que não quis.

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