quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O circo já foi armado! Quem fará o papel de palhaço? (I)

Hoje tem espetáculo? Tem, sim senhor. Quem pensa que circo e futebol não tem nada a ver está redondamente enganado. Os bastidores do futebol alagoano estão agitadíssimos com a movimentação do CSA querendo a todo custo retornar para a 1ª divisão. Agora que a FAF “lavou as mãos”, o CSA , vai procurar o caminho “legal” para arquitetar seu retorno. Agora que a coisa já foi para o ventilador, ninguém, absolutamente ninguém, quer assumir responsabilidades. O primeiro a sair da reta foi o presidente Gustavo Feijó. De forma precipitada, Feijó declarou em alto e bom som, que se o Corinthians Alagoano desistisse de disputar o alagoano, antes de o conselho arbitral ser formatado, o CSA disputaria a 1ª divisão. Não foi o Corinthians, foi o Igaci, mas a condição colocada pelo presidente foi a mesma. Este era um entendimento do presidente, que do alto do seu cargo, tinha plena consciência que uma declaração como essa causaria um tremendo furor. Foi isso que aconteceu. Em reuniões preliminares, Feijó teria dito a pessoas do CSA que a possibilidade do Azulão disputar a 1ª divisão era de 100%, nem mais, nem menos, 100%. Aos poucos, a certeza de Feijó foi se desmoronando. Durante a reunião, a rejeição demonstrada por alguns membros da imprensa esportiva, a insatisfação de alguns clubes, no tocante ao retorno do CSA e a promessa que torcedores de outros times, usariam a ferramenta da justiça para barrar o campeonato, começaram a tirar o sono do presidente. Logo após a reunião do seminário que discutiu o futebol, o vice-jurídico da FAF, Carlos Henrique, já se mostrava contrário a idéia do CSA disputar a competição, Feijó insistiu para que em uma análise a situação fosse resolvida. Dias depois, venceu a decisão técnica, mas o caso não se deu por encerrado. Ontem na sede da FAF, o presidente do CSA, Jorge VI perambulava de canto a canto, pedindo para que os clubes assinassem um documento para o CSA convocar uma assembléia geral. Jorge VI tinha até um secretário, ajudando na condução dos presidentes que chegavam a casa. O “secretário” era Davi Holanda, que ligado a FAF mostrava que nas entrelinhas, a FAF não assumirá em público, mas tem participação na articulação que o CSA vem montando. Após serem contactados, os presidentes eram levados para a sala do presidente Gustavo Feijó, onde já se encontrava Jorge VI, em pleno ato de campanha, por assinaturas e por votos.

Um comentário:

  1. Lamentavel a possibilidade do retorno do CSA a primeira divisão pelas vias da virada de mesa, imagine vc que vergonha NACIONAL seria esse fato, AL ja conhecida como local da corrupção seria mas uma vez "humilhada" em rede nacional.
    Azulinos voltemos no campo!
    Carlos.

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