Dia 02 de novembro é comemorado como dia dos finados, um dia dedicado à memória dos mortos. Alguns já denominam como dia da saudade. Traçando um paralelo, dentro do futebol, o dia de hoje seria de finados ou da saudade? Grosso modo poderíamos dizer que seria o dia de finados. Nossos clubes estão quase “mortos”. Desorganizados, atolados em dívidas astronômicas, enfrentando problemas internos de divergências entre grupos dissidentes dentro do próprio clube e com quedas técnicas que deixaram seus torcedores longe das paixões e das grandes conquistas. Essa é uma visão mais realista ou até mais um pouco exigente relativas aos nossos clubes. Mas em uma visão mais apaixonada, mais romântica, poderíamos afirmar que hoje nada mais é que um dia da saudade. Voltando um pouco mais no tempo, temos saudade do Rei Pelé com capacidade para até 35 mil torcedores, sem brigas estúpidas entre torcedores organizados. O máximo que um regatiano ou azulino recberia passando no meio da torcida adversária seria uma banda de laranja atirada pelos mais exagerados. Saudades do tempo em que CSA e CRB disputaram a Taça de Ouro e recebemos aqui no Rei Pelé os maiores times do país. Lembro de uma vitória maravilhosa do CSA diante do Palmeiras por 1 a 0 com um gol de André. Foi um espetáculo. Lembro de uma vitória excepcional do CRB em pleno Maracanã diante do Fluminense com gols da infernal dupla Silva e Joãozinho Paulista. Tenho saudade de grandes jogadores que passaram e marcaram época. Jacozinho, André, Nívio, Catanha, Wilson pelo CSA. César, Márcio Ribeiro, Inha, Edson, Ivanildo pelo CRB. Sem dúvida, eram bons e saudosos tempos. As evidências até mostram que os dois mais tradicionais clubes podem estar “mortos”, mas a paixão do torcedor, a força da tradição deixa claro que estamos vivendo na verdade, um dia para sentir saudade, para lembrarmos de grandes momentos já proporcionados.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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