Ontem o CRB chegou a gloriosos 97 anos. Aparentemente existe pouca coisa a se comemorar. No entanto, as se analisar a situação do galo praiano com paciência verifica-se que o time vive um momento histórico. Perto de chegar aos 100 anos, o CRB atravessa um momento político único. Quebrando paradigmas existentes desde a sua fundação, o CRB se aproximou do povo. Por mais popular que fosse o clube ao longo da sua história, o CRB sempre teve dono. Ultimamente “doze donos”, expressão atribuída ao presidente do conselho deliberativo, Kenedy Calheiros, em reunião com torcedores. Foi indicado para presidência um “timoneiro” apoiado pelos torcedores. O grupo mais influente de conselheiros engoliu e pagou para ver. Nas bolsas de apostas de bastidores, José Serafim não duraria três meses. Já são nove meses no comando. Enfrentando dificuldades, principalmente no aspecto financeiro, o CRB está se reestruturando, aos poucos, mas se reestruturando. O reerguimento do CRB vem devido a uma seqüência nefasta de 15 anos na Série B onde o clube foi sendo enterrado aos poucos. Dinheiro entrou e saiu sem que o clube tivesse nenhum crescimento que pudesse ser observado a olhos nus. Não sejamos injustos, durante este período cresceu a torcida regatiana. Não só em tamanho, mas fundamentalmente em consciência política e na participação na vida e no dia-a-dia do clube. O surgimento do movimento “CRB acima de tudo” vale por uma conquista de titulo. A participação ainda é discreta aos olhos da grande massa, mas dentro do limite possível, muito tem sido feito. Parte da torcida regatiana tem sido fundamental na reestruturação do clube que alguns “caciques” destruíram e que hoje tentam retornar sob o discurso que “ninguém erra por dolo” ou que “não é hora de caça as bruxas”. Deveria haver uma preocupação até por parte do conselho em esclarecer o que aconteceu com o dinheiro da venda do jogador Eduardo para o Vasco da Gama ou então porque os documentos da parceria com o Atlético/MG sumiram e não foi possível nem enviar a documentação para o Ministério Público de Minas Gerais. O reerguimento do CRB é lento, as vezes parece que não adianta muito este tipo de trabalho, mas ele é importante, é fundamental para que o clube possa voltar a conquistar as glórias dentro de campo. Nos 97 anos do CRB não é hora de dar parabéns, a hora é de arregaçar as mangas e remar, pois a um norte seguro para o clube um pouco mais a frente nas mãos de apaixonados torcedores e de argonautas da esperança que querem ver o clube sempre de pé.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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Ficamos muito tristes principalmente com a defesa do sr. hercules(ceaf - alagoas), a esse árbitro que errou escandalosamente e mesmo alertado pela auxiliar não voltou atrás no seu erro. isso é um verdadeiro absurdo, pq se olharmos o lance de todos os lances ele esta muito bem colocado, mas estava muito mal intencionado. que pena para o esporte alagoano que já n tem grandes nomes na arbitragem, e agora esse camarada cuidou de acabar o resto.
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