quinta-feira, 13 de maio de 2010

União firme com um castelo de areia e a missão de Sextafeira

Nos últimos dias, o cenário construído na Pajuçara é extremamente positivo. Executiva e conselho dividindo responsabilidades e compartilhando idéias. Regatianos importantes trabalhando em função do clube. Jogadores contratados e apresentados com profissionalismo e organização. Tudo perfeito, um cenário de sonho para o CRB iniciar uma bela caminhada no 2º semestre. O entendimento surgiu. A união foi construída. Tudo perfeito como construção de uma informação. Na prática, a união do CRB é baseada na firmeza de um castelo de areia. Bastou uma atitude diferente e tudo se transformou em um pandemônio. Após formatar uma junta para o futebol com Alberto Sextafeira, Fernando Nebson e Roberto Fernandes, durante uma conversa entre Sextafeira e Roberto Fernandes foi sugerida a inclusão de outros nomes. A junta teria cinco pessoas e um outro gerente de futebol. Aos três nomes seriam somados Márcio Lessa e Fernando Dacal. Ednilton Lins viria para a direção de futebol. Sextafeira chegou a ligar para Serafim e comunicar a nova sugestão. Serafim se calou e não respondeu. No entanto, a reação do presidente foi discordar e ameaçar largar tudo e renunciar. Carlos Roberto também fez o mesmo e Sostenes Andrade já havia tomado esta posição. Até hoje nenhum deles disse isso de forma aberta, mas existem vetos em relação a alguns nomes de pessoas que já passaram pelo CRB. Ednilton Lins é um dos nomes que tem veto na direção do CRB. O que parecia resolvido e definido parece envolto em uma nova confusão. Neste cenário confuso, cheio de divergências não resolvidas e apenas empurradas para baixo do tapete, surge o nome do habilidoso Alberto Sextafeira. Dentro de campo, Sexta nunca foi tão categórico no trato com a bola. Zagueiro com estilo xerife é mais de espanar. Mais no trato com as relações humanas e nas palavras, Sexta já comprovou sua imensa capacidade de aglutinar, assim o faz com maestria o dia-a-dia da liderança do Governo na assembléia legislativa. No entanto, Sextafeira terá pela frente o maior dos desafios: vencer as vaidades, as covardias e os bastidores de interesses do futebol. Na ALE ele sabe onde atacar, como defender, quem é parceiro e quem é contra. No CRB, mesmo todos estando em um mesmo lado, Sextafeira terá dificuldade em descobrir em que terreno está pisando, quais os interesses por trás das conversas e a quem estará atingindo com cada acordo fechado e a cada decisão tomada. Tudo parecia bem, mas o CRB continua o mesmo: dividido e andando em círculos.

Um comentário:

  1. Vamos falar claro:o Sexta e o Serafin querem a turma do MARLON........

    ResponderExcluir