O presidente do CSA, Jorge VI, está em uma verdadeira guerra. A primeira batalha foi arregimentar votos para conseguir convocar a assembléia geral de clubes. Nesta batalha inicial o “general” João Batista – vice-presidente amador da FAF – foi fundamental para conseguir assinaturas, principalmente entre os times amadores. Agora vem outro passo: conseguir votos para convencer os clubes a serem favoráveis a participação do CSA na 1ª Divisão. Durante a assembléia geral, o CSA apresentará seus argumentos para convencer os clubes da sua participação. No entanto é claro que o time do Mutange não vai entrar na assembléia geral esperando apenas sensibilizar seus pares, as articulações já estão em andamento. Conseguir votos é uma batalha. Amizade, pressão política, conveniência, troca de favores, pedidos de padrinhos, tudo isso serão armas fundamentais para o CSA conseguir o seu objetivo. Lembro da verdadeira guerra que foi a eleição para presidência da FAF. Presidentes confinados em um hotel, procurações passadas, pois não se confiava nos que tinham direito a voto, traições, interferências políticas. Guardadas as devidas proporções, pois teoricamente, não existem adversários trabalhando contra e sim posicionamento contrários ao que o CSA deseja, o clube azulino irá enfrentar batalha semelhante. Alguns votos, por exemplo, serão emblemáticos. O pequeno e até desconhecido, Real Deodorense terá um peso importante. Para quem não sabe quem manda no Deodorense fique sabendo: Euclides Mello. Ele que chegou a ser anunciado como candidato a presidência do CSA. Depois da eleição, Euclides em fala com Jorge VI afirmou que daria apoio ao CSA. Pois bem, um voto contra do Real Deodorense mostrara claramente que resquícios da eleição permanecem vivos. Outro caso a ser analisado é o Penedense. Incluso na competição por uma decisão judicial, como se portará o clube ribeirinho diante de uma nova contenda jurídica? O Igaci que provocou toda a questão ao se ausentar do campeonato será que é favorável a que algum clube lhe substitua? O Corinthians Alagoano não assinou o pedido de convocação da assembléia mas tem enfrentado duras brigas jurídicas com a FAF e tem em toda a sua direção origens azulinas. Qual será o posicionamento? E o CRB, maior rival do clube azulino, que declarou publicamente a sua opção pelo retorno do adverário, desde que não seja por uma virada de mesa? E os clubes que vão pedir orientação a FAF? Qual será o encaminhamento da entidade máxima do futebol? Sem dúvida até a próxima quinta-feira muitas águas vão rolar por baixo desta ponte.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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