O futebol alagoano mais uma vez mostrou sua cara. Desorganizado, feito com amadorismo e onde a ausência de profissionalismo levou nosso Estado a ser um dos piores do Nordeste. Cantada em verso e prosa, como a ”grande” saída para o final do ano, a competição surgiu fadada ao insucesso. Primeiramente em qualquer assunto ligado ao futebol, a Federação Alagoana de Futebol precisaria estar envolvida. Isto não aconteceu. Por iniciativa do CSA, a competição teve o seu passo inicial sem que o torcedor fosse consultado. Em todo “produto” a ser lançado, o cliente é consultado sobre se aquele produto interessa. No futebol, o torcedor nunca é ouvido. Em reuniões prévias, os clubes decidem algo e depois não sustentam esta decisão. O Corinthians abre mão de uma vaga na Copa do Brasil, mas não protocola os acertos que foram feitos no papel, logo o Corinthians que sempre prima por estar documentado. Por fim envolve-se a FAF, gera-se uma expectativa na imprensa, chamam-se parceiros comerciais, põe a informação na mídia, sem quer os detalhes da copa sejam acertados. O resultado final foi um “mico” onde todos os atores envolvidos saem derrotados. Ninguém ganhou. Não foi acatada a exigência do Corinthians, pois o mesmo poderia até ficar fora da competição e os outros jogarem. Um pouco mais organizado que os outros, o ASA pulou fora. O Coruripe também fez exigências com um posicionamento contrário ao colocado pelo Corinthians. A FAF se desgastou com parceiros comerciais. Dirigentes perderam tempo ao montar um projeto, expor idéias, que não saíram do papel. Um show de trapalhadas, onde não houve vencedores. A Copa dos Campeões não saiu do papel. A Copa ficou sem campeões.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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