quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Agora, todo mundo é ASA!!! Me faça rir!!!

O ASA tem conseguido um fenômeno inimaginável no futebol de Alagoas. Agora, todo mundo é alvinegro. É complicado para os “matutos” de Arapiraca aceitarem que todo mundo nutre uma paixão repentina pelo ASA. Ao longo dos anos, a segregação entre capital e interior era visível. Entre os torcedores da capital, auto denominada “elite” e o interior, representada por um camboio de matutos que nem sequer sabiam torcer. Alguém se lembra das criticas a “mengasa”, por exemplo. Nós da imprensa da capital também temos uma enorme parcela de culpa. Futebol sempre foi focado e tratado como CSA e CRB. Até mesmo, o Corinthians, clube da capital, não tem espaço. “Corinthians só é notícia, pagando”. Lembro de decisões de campeonatos, onde na semana decisiva, o ASA não era noticia em Maceió. E agora, todos querem que o ASA seja de Alagoas? Tenha santa paciência. Forçosamente, o alvinegro vai mudar a cobertura jornalística esportiva do Estado. Não existe uma rádio sequer na capital que tenha um setorista do ASA. A partir de 2010, as rádios serão obrigadas a transferirem espaços, profissionais e infra-estrutura para Arapiraca. Conheço pouco de Arapiraca, até porque ao longo dos dois últimos anos, tenho passado informações dos clubes da capital para o interior e sei o quanto será difícil abrir espaço em um “mercado” bairrista – e, não é pra menos, os caras tomaram muita porrada –. Jornais, Tv’s e sites também não possuem uma cobertura diária, especifica, com um profissional instalado e vivendo o dia-a-dia alvinegro direto de Arapiraca. Isto torna a cobertura fria e distante, algo totalmente “incorreto” nos padrões jornalísticos. Ainda há tempo para mudar. Buscar em Arapiraca profissionais capacitados para esta função. No entanto, a realidade é uma só. Com a mudança do status de poder do futebol, saindo do falido momento da capital e passando para o emergente futebol do interior, todos serão obrigados a ingressar em uma nova realidade. E a partir deste novo instante, veremos se a valorização estará reconhecida como algo verdadeiro ou se apenas “todos são ASA” apenas por conveniência.

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