terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cada um pensa o que quer e afunda o CSA

Vai começar tudo novamente. Mais um processo eleitoral será deflagrado no CSA. Após um ano sem sucesso no futebol, o CSA discute qual o caminho a seguir. Existem três situações postas. O presidente Abel e seu grupo defendem um “modelo de gestão”. Um grupo de conselheiros com aporte financeiro defende o nome de Raimundo Tavares. E um grupo de torcedores defende uma chapa de “azulinos” para o comando do clube. Analisando as três opções inicialmente postas, fica claro que o modelo ideal seria a junção das três situações. Isso é possível? Não sei. O que está claro é que da maneira que o CSA continua dividido, dificilmente teremos um clube forte, onde todos, dirigentes e torcedores planejem não o que eles pensam que será o melhor, e sim o que realmente é melhor para o clube. Existem divergências entre diretores, entre conselheiros e também entre torcedores. Duas facções de torcidas não se batem (difícil entender isso, quando a razão de ser é uma só, o CSA). Foi provado que por mais boa vontade que tenha o presidente Abel Duarte, implementar um modelo de gestão no CSA pode levar o clube ao fundo do poço, se é que isto é possível. Juntar um grupo de conselheiros, com a indicação de um nome com prestígio social que possa arrecadar apoios para o clube também não resolve por si só. Muito menos uma “chapa de azulinos”. Idéias e ações não tocam um clube que diariamente precisa de dinheiro. Agora pensem nas três situações juntas e em um CSA unido. Com um modelo de gestão, o clube tem um norte a seguir que pode dar-lhe um salto de qualidade. Este modelo seria comandado por um nome respeitado na sociedade, no meio político e no meio esportivo. Atrelado a estes dois fatores, azulinos trabalhariam com projetos e idéias que reconduziriam o clube ao patamar que ele merece. É fácil? Não é a resposta. Mas com estas três características não tenho dúvida que o clube estaria fortalecido. Sem estes três fatores juntos possivelmente veríamos novamente um CSA no sufoco, ou enfraquecido sem dinheiro, pois apenas ser azulino, não resolve os problemas do clube. Apenas com um modelo de gestão, o clube continua à deriva de uma situação onde qualquer desacordo cria um verdadeiro pandemônio. A reunião de um grupo com suporte financeiro e um nome de grande influência cria, na verdade, um cenário para grupos se afastarem e o “cara” ficar isolado. Era tão fácil que todos entendessem que a união faz a força.

Um comentário:

  1. Olá Alberto, olha só, eu acredito que uma chapa de torcedores (compreendidos aí, empresários, estudantes, profissionais libeirais e todo tipo de gente que queira bem ao CSA) seria a melhor opção.

    De que adianta diretores cheios de dinheiro que vêm e vão ao sabor das marés?

    É ilusão montar um time com grana alheia e achar que é forte, quando no máximo se está forte.

    O CSA, assim como o CRB é marca forte, tem um grande mercado inexpolorado. A direção que entrar tem que ir atrás disso. Parcerias com outros clubes e com empresas que não queiram lucro imediato, acredito ser possível.

    O que não dá mais é ficar refém de um ou outro pilantra travestido de salvador da pátria.

    Gostei do seu blog, pena que em Alagoas poucos leem e menos ainda comentam.

    Abraços!

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