Não é de hoje que o interior do Estado tem dominado as ações e dado as cartas no futebol alagoano. O novo século parece ter chegado com novos ares para o futebol do interior do Estado. Pelo sétimo ano consecutivo, pelo menos um clube do interior do Estado está na decisão do título. Neste mesmo período, o interior ergueu a taça em quatro oportunidades. E irá erguer pela quinta vez já que o campeão sairá do confronto entre ASA e Coruripe. A pergunta – que até certo ponto é carrega um cunho preconceituoso – é a mesma de sempre: caiu o nível da capital ou o interior melhorou? Não é tão difícil responder. O nível do futebol caiu como um todo, mas é evidente que o interior “aprendeu” a fazer futebol. Nos últimos anos, principalmente quando estava na Série B, o CRB descartou o Alagoano e amarga exatos sete anos sem levantar a taça de campeão estadual. O CSA tem sido um misto de força e mediocridade. Conseguiu um título e foi vice em outra oportunidade. Mas neste mesmo período, amargou dois rebaixamentos para 2ª divisão. O Corinthians assume definitivamente o status de “nadar e morrer na praia”. Ao longo dos dois últimos anos fez campanhas eficientes, somando pontos que lhe colocam se não como o melhor, mas como um dos melhores, mas fica por aí. Nos momentos decisivos, fraqueja. O interior tem feito tudo diferente. O planejamento passou a ser palavra fundamental. Uma direção coesa também é freqüente. A manutenção da comissão técnica – o ASA está repetindo a mesma estrutura pelo segundo ano – e a contratação de elencos sem estrelas, mas com jogadores eficientes. A gozação que sempre movimentou a rivalidade entre capital e interior, onde o apelido “matuto” era pejorativo, hoje tem uma nova conotação: matuto? Sou sim e porque não? Tenho sido sempre campeão.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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