Ás vésperas de mais uma tragédia na história do CSA, começo a ouvir nojentos comentários de uma possível virada de mesa para evitar que o CSA volta a segundona. A miserável possibilidade de que isso aconteça começa a ser plantada por membros da imprensa, por torcedores – o que seria até comum – e por dirigentes. Estes últimos não surpreendem. Principalmente pelos nomes que estão envolvidos. Cícero Cavalcante – representando o CSA – e José Cláudio – representando o Capelense – são o que existe de mais retrogrado em termos de futebol. Não existe nada mais ultrapassado e fora de cabimento do que pelo menos pensar em uma virada de mesa. Graças a Deus, a nossa sociedade vive um outro momento, um momento em que instituições estão consolidadas. Para dizermos isso, nunca até alguns anos, poderiamos imaginar políticos algemados, indiciados como gabirus ou taturanas. Não imaginávamos vereadores indiciados por compra de votos, autoridades do judiciário atrás das grades e tantas outras situações. O futebol copia o atual momento da nossa sociedade. Proporcionalmente, o Corinthians é tão importante para ao Brasil, quanto o CSA é para Alagoas e nem por isso, o Timão voltou a Série A, por graça e obra de algumas mentes doentias. Se for confirmada a nova queda do CSA, o mundo precisa continuar, sem que tenhamos que apelar para a Santíssima Trindade. O CSA terá que passar por todo o calvário novamente, pois precisa ser responsabilizado pelos erros cometidos. Não acredito que a idéia possa encontrar abrigo na Federação Alagoana de Futebol. Também não adianta dizer que uma assembléia de clubes poderia ser convocada para mudar essa situação de regulamento. Quem errou, que pague. Seja quem for. Não há mais espaço para esse pensamento imoral. Virada de mesa só cabe na cabeça de quem acha que falcatruas ainda podem justificar os meios a serem utilizados.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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